sexta-feira, 4 de março de 2011

Factor C

Factor C, mais conhecido pela Factor Cunha. Será que em Portugal nada se consegue fazer sem cunha? Ou melhor, pode-se, mas nunca se terá a melhor posição, o melhor emprego, mais reconhecimento, mais divulgação, melhor salário, entrada nos melhores sítios, etc... Nada se faz com a famosa cunha, mas quanto melhor a cunha melhor será o que se pretende.
Eu nunca fui de me utilizar de cunhas o que se revelou até hoje uma estupidez da minha parte porque nunca consegui o emprego que queria, estando assim num estado de precariedade de trabalho. O que consegui até hoje foi por mérito próprio, não que me tenha servido de alguma coisa pois não serviu, os melhores empregos foram entregues sempre a uma pessoa pré-definida o que tornava sempre as minhas idas e gastos tanto monetários como intelectuais meras frustrações.
Decidi que a partir de hoje vou deixar de ser burra e sempre que puder irei usar todos os meus conhecimentos para arranjar o que quer que seja, um emprego, uma entrada num bar privado, os melhores lugares, tudo o que mereço...

terça-feira, 1 de março de 2011

Um Viva aos Medicamentos

No outro dia pensei que ia morrer, acordei no meio da noite cheia de dores, com muito frio e a tremer tanto que não conseguia nem falar, os meus dentes tilintavam e o meu corpo também! Claramente fui para as urgências do hospital! Se os medicamentos não existissem não sei onde, nem como estaria neste momento...
A medicação faz verdadeiros milagres, em apenas meia hora a levar medicação intravenosa as dores e a febre, que estava quase nos 40 graus, desaparecem quase por completo! Mas para isso também é necessário que a medicação seja a correcta porque se te receitam a medicamentos errados as consequências podem ser desagradáveis (termo suave) que foi o que me aconteceu. No dia anterior já tinha ido às urgências devido às dores intensas que estava a sentir mas como a medicação que me receitaram nesse dia não era a mais adequada tive que voltar às urgências de madrugada e lá me receitaram novos medicamentos.
A medicação que estou a tomar é tão forte que parece que ando meia zonza, mas o mais importante é que me tira as dores e a febre. Tenho que tomar uma carrada de comprimidos, alguns enormes e a horas certas! Noto que quando está a chegar a hora de os tomar começam a aparecer os sintomas de febre e de dores, daí tomá-los religiosamente, mesmo de madrugada para não ter que voltar a sentir o mesmo.
Por isso decidi fazer uma homenagem aos medicamentos. Um grande viva ao medicamentos!!!!

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Amor

Decidi escrever sobre o amor porque, pelo menos para mim, é uma grande incógnita, não que seja incapaz de sentimentos, mas sim de saber a definição do que realmente é o amor.
Houve-se muito falar sobre o assunto, principalmente à volta da data do Dia dos Namorados e do Natal, mas ninguém consegue dar uma definição à palavra... Confundem-se as palavras Paixão e Amor.

No amor que eu não tenho dúvidas sobre a sua definição é o amor que temos por certos membros da família, principalmente se falarmos do que sinto pelos meus pais e irmãos, que, apesar de fazerem coisas que eu não concordo ou não gosto, continuo sempre a apoiá-los incondicionalmente. O outro é o que certos pais sentem pelos filhos, digo certos pais porque existem certos "seres humanos" que são incapazes de amar, como se pode constatar pelas notícias dos telejornais, mas sobre isso não me apetece falar...
Depois existe o amor que sentimos pelos nossos amigos, não sei se podemos chamar amor ou amizade, eis outra dúvida que persiste, outras duas palavras que se confundem. Será que a verdadeira amizade é também uma forma de amor?! Eu acho que sim, pois também se fica ao lado dessas pessoas nos bons ou nos maus momentos.

Agora vem a grande questão, o amor que se sente por outra pessoa com quem queremos namorar e, quem sabe, constituir família. Esse tipo de amor mete-me confusão, será amor ou paixão, quando é que se sabe quando é amor ou paixão que sentimos pela outra pessoa? Será que existe amor sem paixão ou paixão sem amor? E afinal o que é a paixão e o que é o amor? Muitas dúvidas preenchem o meu pensamento... 
Ainda há aquelas pessoas que dizem que quando se ama verdadeiramente devemos libertar a pessoa amada. Não sei bem o que querem dizer com isso... Será que devemos deixar que façam tudo o que lhes apetecer sem que, no mínimo, nos comuniquem as suas intenções?! Pois, não sei...
Devemos dizer às pessoas que as amamos ou elas é que devem ver pelos nossos actos se realmente isso é verdade ou não? Como é que se sabe se amamos realmente alguém ou se é somente paixão? Ou nem uma nem outra? Talvez só carência afectiva...

Eu tenho muita dificuldade em dizer às pessoas que as amo, acho que só se deve dizer essa palavra quando se têm a certeza. Eu só a pronuncio quando sinto que a pessoa em questão não o vai achar demasiado lamechas da minha parte ou quando me ama verdadeiramente porque, se o sentir, também mo irá dizer.
Sempre tive muitos problemas em relacionar-me com alguém, ou porque sou muito lamechas e quero estar sempre com a pessoa ou porque lhe dou liberdade a mais. Já me foi dito várias vezes que a relação acabou por não ter lutado por essa pessoa, mas será que devemos lutar ou, se realmente ela nos amasse, não deveríamos ter que lutar por ela. E como se luta por uma pessoa? É dizer-lhe que a amamos e que faríamos tudo por ela. Fazer cenas de ciúmes quando nos mente e diz que está num certo sítio e afinal está noutro ou quando a encontramos com certa pessoa? E o que fazer quando nos diz que a ex vai aparecer e que não quer que vá ter com ele para não a magoar?! Sinceramente não sei o que fazer em nenhuma destas e outras situações... E como saber que a pessoa com quem estamos nos ama verdadeiramente?! São questões que até hoje não consigo dar resposta.